sábado, 14 de setembro de 2013

                                        



                                       2° Capitulo
                                    Vai ficar tudo bem?





Quando decidi ir embora já estava tarde, mas foi bom me afastar de tudo, eu estava saindo quando eu o vi novamente, JP, aquele gato, mas não estava com muito humor pra um papo que exija muito esforço, eu me virei é sai, mas quando eu estava andando ele gritou meu nome, tentei agir como que não fosse comigo, mas ele correu e me alcançou.
-Artêmis?
-Oi como vai JP? Nem tinha o visto.
-hum sei, mas o que você esta fazendo aqui? Sua mãe está te procurando.
-Certo, obrigada por me falar, agora eu tenho que sair.
-Você esta bem moça?
-Na realidade não estou, mas vou ficar, só tenho que ir pra casa e tomar um banho quente e ver minha novela.  
-Ok então eu te levo pra casa, não vai sozinha.
-Então esta bem, vamos.
Nós andamos até minha casa, minha mãe estava em ponto de ter um colapso me esperando no portão com o meu pai, ela estava muito nervosa e ela quase não falava direito, meu pai agradeceu a JP por ter me encontrado, foi um interrogatório comigo, minha mãe não parava de falar que iria me trancar em casa até as aulas começarem, mas meu pai pedia calma, e mandava eu falar o que  eu havia acontecido.
-Posso falar mãe?
-Não, não pode mocinha, como pode sumir assim? Nesses tempos difíceis você não intende a situação menina? Qual o seu problema?!
-Ana deixa a menina falar, você não para de falar, acho que ela não fez por mal, não é querida?!
-Certo Pedro [...] tudo bem, fala querida.
-Sim eu estava em uma livraria, então perdi a hora, e meu celular estava descarregado mãe, eu precisava sair, eu não queria mais aquele clima de um mês atrás, papai preocupado com policia, segurança, quando eu já estava muito bem na escola, foi mal, eu não vou mais sair sem te avisar.
Eu saí da sala naquele momento mais ainda conseguia ouvir sua conversa, meu pai ainda aparentemente calmo, mais eu sentia a tensão dele nas palavras, ele não queria transparecer para mim, mas deu pra perceber, minha mãe já é o contrario, é escandalosa, mas mesmo assim amo muito, o motivo para ela estar assim é muito compreensível considerando tudo que nós passamos, eu fui para o meu quarto e Maria estava ao telefone, ela falava com a mãe dela, ela chorava muito, eu sinto pena por ela ficar separada dela, eu não tive coragem de perguntar qual o motivo da ligação, só me sentei ao seu lado enquanto ela chorava, nós ficamos ali por horas até ela me contar, ela mal falava, ela disse que a mãe dela tinha recebido uma coroa de flores com o meu nome é o dela.
-Eu não acredito que ele fez isso, eu não tenho o que te dizer.
-Não, não é sua culpa eu que te apresentei a ele, ele era tão legal, tão educado, a culpa é minha.
-Não é de ninguém ele enganou todo mundo, se você soubesse quem ele realmente era, não me apresentaria a ele.
  Minha mãe entrou no quarto com uma cara de assustada meu irmão tinha ligado, ele disse que recebeu uma também, mas só tinha o meu nome nela, meu irmão ligou pra policia, mas não tiveram pista dele a ligação foi feita de um orelhão, eu não aquentei é tive uma queda de pressão é desmaiei, meu pai teve que chamar uma ambulância pra mim, foi lá pelas 12h00min horas, João foi lá em casa, ele ouviu a sirene da ambulância, meu pai falou pra ele que eu tive um pequena queda de pressão acontece as vezes, mas era mentira, Daniel esta lá longe de nos, é perto dele, mas a policia não deixa ele vir, então fico mais tranquila que  ele esteja na casa da minha avó agora, eu fui pro hospital tonta, meio dormindo, sei lá eu ouvia meu pai falando mas não conseguia abrir meus olhos, eu tentava falar mas não conseguia, ai uma médica veio é me deu uma coisa que eu apaguei, acordei em um quarto, com a minha mãe dormindo em uma cadeira ao meu lado, ai meu pai viu que eu tinha acordado, e disse.
 –Filha você esta bem, esta no hospital, já tem quatro horas que esta dormindo, Maria esta em casa, eu pedi pra mãe do seu amigo pra  ficar de olho nela, é não tente falar, o medico disse que você estava com o açúcar baixo, e a preção caio, é ainda por cima estava muito estressada, tudo isso junto seu corpo não aquentou e acabou desmaiando, sua mãe acabou de dormir ficou acordada ate uma hora dessas, eu tenho uma noticia boa pra te dar, você vai ter alta hoje ainda, mas vai ter que ficar de repouso em casa, e se acalmar, bom você tem que dormir agora, eu vou sair é tomar um café e falar com a  Maria, tchau filha, bom sonhos. 
Quando foram umas nove horas da manhã o medico me deu alta, eu fui embora muito mole por conta do efeito dos remédios, minha mãe estava muito cansada, mas não queria aparentar, meu pai estava visivelmente cansado, mas ainda com a mesma aparência firme de chefe de família de seriado de televisão americana, meu pai é um homem muito distinto, impõe respeito aonde vai, nos chegamos a casa é tinha gente desconhecida lá, eram os vizinhos, eles sempre se ajudam, como à senhora Amélia estava lá eles foram ajudar, a casa estava limpa, a comida feita, é meu quarto arrumado, foi muito surreal, meu pai me levou para o quarto pra eu dormir, eu estava muito cansada mesmo, é muito enjoada por causa da comida de lá, era simplesmente repulsiva, quando eu subi tinha uma flor em um jarro pra mim, estava em meu criado mudo, é um cartão escrito “melhoras garota nova” uma coisa muito fofa da parte dele.
Eu adormeci pesado, e tive um sonho muito ruim, na realidade foi um pesadelo, com as lembranças daquele dia, a água, o carro, o sinto de seguranças, e o tiro que ecoava no fundo de tudo isso, e que se repetia muitas, é muitas vezes, é cada vez, mas alto, e alto, e alto, e  no final eu não conseguia respirar, me debatia nos lençóis, mas meus gritos ficavam reprimidos no meu travesseiro , mas não foi como todas as noites, minha mãe é meu pai estavam em meu quarto vigiando meu sono, me socorreram rapidamente mas parecia uma eternidade, meu pai me abraçou em quanto eu chorava, ele apenas falava, “passou eu estou aqui”, meu sonho não era como o de antes, eles eram como imagens turvas no fundo de um rio, mas essas eram muito claras como um filme passando na minha cabeça.
No outro dia meu pai ligou pra uma psicóloga pra me atender ainda essa semana, ele estava preocupado com as minhas lembranças, ele acha que trauma reprimido, mas minha mãe acha que eu estou ficando louca, acho que ate eu estou achando que estou maluca, hoje é terça-feira, eu tenho que ir a escola, mas a minha mãe não quer que eu vá, mas eu tenho que viver um pouco, meu pai ligou para o medico pra saber se eu posso ri a escola, o medico disse que eu tenho plena condição de ir à escola, é ate bom pra mim, meu pai deixou relutante, minha mãe acha uma maluquice, mas não ligo, eu quero ir é me sentir deprimida por causa da educação física, ou da aula de física, sabe como é problemas de adolescente normal, eu me arrumei com aquela roupa horrível, eu dei uma encurtada na roupa, acho que agora esta mais no meu estilo, a coisa mais surpreendente aconteceu quando eu ia saindo de casa, pergunta: Quem é gato mora perto é tem um sorriso cativante? É ele aquele gato do João Paulo, meu pai pediu a ele pra me levar pra escola é pra ficar de olho em mim, o primo dele vai dar carona pra nos, eu fiquei surpresa com ele ali parado me olhando como se eu fosse um fantasma, as palavras dele quando ele me viu foi praticamente parecidas, mas eu ñ pode deixar de sorrir muito, quando ele falou – nossa pra uma garota desfalecida, você esta muito bem!
Mas como não rir disso ele viu que eu estava bem quando eu voltei do medico, ele estava no portão quando eu passei, acho que pela primeira vez gostei do cara certo, ele me cedeu o braço para eu me apoiar, e segurou minha mochila, nos estávamos meio que sem assunto ate que o primo dele me perguntou por que eu precisava que JP ficasse atrás de mim.
-É que eu tive uma queda de pressão, é ainda estava meio mole, mas o medico receitou que meus pais me deixassem viver um pouco.
-Nossa mais por que você estava tão estressada?
-Mudança, sabe sair um lugar pro outro, quase que as presas me deixou muito chateada.
-Por que as presas?
-Meu pai teve uma boa oferta de trabalho, ai ele iria ganha o dobro sei lá ai me arrancou do meu mundinho é me levou embora.
-E você tinha namorado lá?
-Tinha, mas ele não era bom pra mim, era idiota eu terminei com ele meses antes deu vir pra cá ou ate sonhar que eu viria.
-Hum, interessante não é primo, agora você pode ir fundo.
-Como é?
- Desculpa o Denis ele é meio indiscreto.
-Não faz mal, eu estou querendo rir um pouco mesmo.
-Esta vendo JP ela quer rir.
-Deixa de ser chato é dirija ainda bem que nos já estamos perto de chegar à escola.
-Olha seu pai me fez prometer que eu iria ficar perto de você na escola, é nem ia deixar você sozinha por nenhuma circunstancia.
-Nossa descolei um guarda costas, legal, meu pai pensa em tudo né?!
Chegamos ate a escola o diretor estava na porta esperando a nos dois, ele tinha uma aparência muito distinta, ereta, é firme, mas tinha um ar de cansaço, mas em seus olhos azuis transparecia uma frieza de espirito, talvez um vazio que escondia, mas seus olhos não permitiam esconder, mas com toda certeza sua voz era como sua postura, imponente, firme, viril.
- Olá mocinha, João Paulo como vai? Seu pai me ligou é me avisou por que você não veio à escola ontem, é que talvez não viesse hoje.
- Olá senhor, vou muito bem, ela veio por que já se sentia muito melhor.
-Ela não tem boca João?
-Desculpe-me.
- Ele falou por mim por que eu permito, mas eu falo sim senhor, é vim hoje por que me sinto muito melhor.
- Que bom que você fala, mais tome cuidado com o que sai da sua boca menina.
-Sem duvida tenho que me expressar melhor.
-Concordo, já tem o horário das aulas?
-Sim eu tenho, é já esta na hora da minha primeira aula, posso ir?
-Com toda certeza você pode ir agora ate mais crianças!

Saímos e fomos ais salas, ele não desgrudou de mim, ate irmos para casa.

                                                3° Capitulo
                                                 Encantado



     Então foi assim que minha mãe me deixou em um lugar estranho com um monte de gente que eu não conheço, pra ficar em pendurada no meu pai enquanto ele não foi embora, é meu pai nem liga de ter um cara estranho frequentado a casa de uma mulher sozinha é desamparado pelos homens da família, um lado bom é que realmente eu queria ver mesmo a cidade, Vincent me levou pra sair esta noite pra uma festa típica da cidade, uma espécie de folclore local, é quase parecido com o dia das bruxas, mas só que diferente da época do ano é as crianças só se veste com a mesma fantasia, é bem engraçado, é a historia do livro antigo da vovó, só que no livro conta apenas sobre como ele parece, como os conhecem, mas não o que realmente ele é, mas Vincent me disse que na verdade são vampiros.
-Vampiros? Serio? Desligado!
-Na verdade sim, há um século e meio atrás, um homem apareceu do noda e fez uma casa no alto da colina, ele morava sozinho, as empregadas entravam lá, mas não saiam mais, crianças da vila começaram a sumir, depois os homens se juntaram a foram lá, mas não conseguiram chegar se perdiam com facilidade, então eles resolveram vigiar a vila, é um homem viu um vulto de um homem, e logo depois um grito de uma criança, depois ele desapareceu na neblina, dias se passaram é as crianças não saiam mais a noite, deixavam oferendas no inicio da vila, ate que um dia noite uma mulher estava chegando uma casa no crepúsculo no ultimo fio de sol da tarde, ela carregava uma vasilha dos temperos, então à noite caio, ela andava rápido, mas tropeçou e um vulto pareceu em sua frente, seus olhos azuis como o mar é brilhantes como a lua, seu sorriso largo, ele estendeu sua mão para que ela se levante então [...].
-Oque? O que?
-tem certeza que quer saber?
-sim claro que me deixar na vontade?
-Eu conto a você depois, por que é hora de ir e costume aqui todos se trancarem em casa uma hora dessas.
-Oque? São apenas 8hrs30mim!- então uma criatura pior que um vampiro ou qualquer outra coisa apareceu!
-Deixa que eu termine o resto da historia, é volto com ela pode ir Vincent, temos que conversar mesmo!
-Como quiser senhor, adeus senhora, tenho mesmo que pegar minha namorada na casa da mãe dela agora mesmo.
-Você não vai me deixar aqui com ele vai?
-Sim senhora!
-Então onde parou a historia? Deixa-me adivinhar, foi na parte onde o lindo e charmoso ser estendeu a mão para linda moça que estava ao chão caído, não foi?
-Sim na verdade.
-Vamos prosseguir o ser com olhos encantadores, a puxou para junto de se, e entre eles as compras da moça, as coisa começaram a cair no decorres que ele a apertava para junto o seu peitoral, as frutas e legumes começaram a cair, ela não parava de olhar naqueles olhos tão lindos é penetrantes que a fitava, mas algo cai e um leve aroma foi espalhado pelo ar, o ser se afastou dela e seus olhos se tornaram castanhos e ela pode olha para o chão, ela havia pisoteado uma cabeça de olho, mas o jeito que aquele ser a dominava antes de se afastar, foi como provar de uma droga muito forte, depois disso ela não pode esquecê-lo, ela contou todo para todos ate que o padre disse o que era aquele ser.
-E o que era?
-Vampiro!
-Serio? Não me faça rir.
-Como eu disse tem coisas que você não intende, de fato não esperava que acreditasse.
-Como assim você acredita?
-Eu acredito em tudo, afinal fui criado aqui.
-Agora vai me dizer que você também é um!
-É se eu for? O que fara? Sairá correndo? Ou rira de mim?
-Com certeza a segunda opção.
-Então você paga pra ver senhora!
-Como assim? Você esta afirmando que você é?!
-De fato você não compreende, mas farei com que compreenda.
Seus olhos me fitaram, e com um reflexo de um gato ele segurou minha mão e puxou de encontro ao seu corpo, seu braço envolto da minha cintura, seus olhos verdes ficaram azul celeste, por alguma razão me sente mole, ele me conduzia quase como uma boneca no ritmo da musica da musica que tocava no bar que estávamos minha respiração ficou ofegante, minha boca ficou seca, é eu queria solta-lo, mas não conseguia, ele falou bem junto a meu ouvido.
–Ainda duvida? Concelho, nunca diga nunca pra mim, por que posso faça-la a dizer “-Sim meu mestre”, não custa nada pra mim, aproposito você tem um cheiro muito bom, o gosto do seu sangue devi ser muito melhor.
-Como? O que? Por quê?
-Esse assunto depois dessa noite você intendera, mas só pra matar a sua curiosidade, eu sou jovem há muito tempo, sou muito mais perigoso do que você pensa, é em ultima lugar, sim você vai ser minha, esta no seu sangue, agora olha pra mim.
Não queria olha mais foi mais forte que eu, ele me roubou um beijo, no inicio um gosto doce depois sente minha boca dormente, depois fiquei entorpecida, é perdi os sentidos, horas mais tarde acordei em um quarto muito lindo, claro, paredes claras quadros bonitos, obras de arte, é tinha moveis incrivelmente chiques, em cima da cama tinha um vestido branco, ao lado em uma mesa perto do criado mudo uma bandeja com um café da manha lindo, e um bilhete escrito “–Coma depois deca temos que conversar.”.
Então, eu me vestir e desse não queria comer, eu não entendo o que estava acontecendo, a casa era rustica, na verdade tinha quadros antigos nas paredes que dão suporte a escada, é na sala de estar os moveis antigos davam um ar de filme do Nosferato, havia uma porta aberta então entrei nela dei de cara em um escritório com uma lareira linda, acima dela um quadro de uma mulher de olhos verdes, cabelos negros, pele morena, uma voz familiar disse.
-Linda ela, não acha?
-Há é você, sim muito bonita, sua namorada?
-Sim, na verdade minha ex-namorada.
-Na verdade quero saber o que você quer comigo? Meu sangue? Minha alma? Qual é a sua?
-De fato quero tudo isso, por que você é parente dela, ela foi o amor da minha vida, e ela me fez uma promessa que me daria uma de suas herdeiras, então eu esperei, esperei, andei por muito tempo por toda a parte, ate chegar ate você.
-O que? Mas que droga é essa? Você só pode esta me tirando!
-Há muito tempo eu vim pra cá, construí minha casa junto minha família, minha mãe irmãos, depois eles decidiram voltar para Londres onde era mais prospero, mas eu quis ficar, no inicio vinham muitas empregadas, mas meus irmãos não conseguiam se contiver, com o sangue doce das jovens puras daqui, então minha irmã mais velha pós um feitiço na floresta para que os homens não encontrassem nossa casa sem ser convidados por nos, com toda a opressão dos aldeões eles foram para Londres como eu vai tido, mas eu fiquei por causa de uma linda jovem, lembra-se daquela jovem da historia, é do ser em cantador de olhos penetrantes?
-Sim, era você? Então [...] essa mulher que você encontrou [...] é a minha parente que esta no quadro?
-Sim, Isabel Gonzáles, o que você não sabe é que logo depois que eu me afetei com o alho ela me acolheu, é me escondeu dos homens ate mesmo do pai dela, eu não a compreendia, eu ia mata-la, mesmo assim ela me escondeu, depois disso eu passei a visita-la como o dono de uma vinícola eu contratei o pai dela pra trabalhar pra mim, minha irmã fez um feitiço na terra para que ela sempre ficasse prospera, mas o tempo foi passando é eu queria transforma-la, mas ela era cigana é foi prometida a um primo quando criança quis mata-lo, mas ela me odiaria se eu o mate-se, então tive que me conformar em vela casada, mas ela sempre fugia pra me ver, o tempo foi passando e eu não envelhecia, tive que ir embora, mas antes de ir ela disse que me amaria para sempre, que uma de sua uma de suas descendentes seria minha para sempre, então fizemos uma promessa, e foi passada de geração a geração da sua família, seria uma mulher, filha de dois mundos, personalidade livre, como você. 
-Eu? Não brinca.
-Olha só pra você, sabe quem eu sou, sabe o que eu sou, é esta brava por que esta trancada, e ainda briga comigo como seu não pudesse mata-la sem nem um esforço da minha parte, você me intriga ouso ate dizer que você me diverte.
-Eu tenho medo de você sim, por que sei o que é, mas não vai adiantar nada eu entrar um desespero, brigar também não, é suponho que se fosse me matar já teria feito, e supondo que ainda eu seja humana ainda a uma coisa te atrapalhando certo?
-Sim, você tem que querer pra se transformar, não transformaria você obrigada, não faria isso com quem tem opção, demorei quase meio século pra aceitar minha condição.
-Por falar nisso como você virou um vampiro?
-Oque? Virou o filme entrevista com um vampiro agora?
-Não leve para o lado clichê, achava que vampiros eram uma coisa de contos de terror pras crianças se comportarem, então vai me contar ou não? Melhor me responda mitos e verdades das lendas, e quantos anos você tem.
-Não querendo agir de vilão da historia, eu vou te contar tudo ao seu tempo, agora que eu tenho certeza que é você quem eu quero você vai acabar com seu noivado, eu irei falar com seu pai, é temos que falar com os meus pais.
-Desculpe, mas eu não vou não, é você ainda não me entende gosto de ser humana de envelhecer, viver cada dia como se fosse o ultimo, é ótimo viver como se a vida fosse acabar a qualquer momento, ter o receio de não acordar depois de dormir, saber que nada é certo, faz tudo ser mais excitante, sentir calor, frio, fome, sacies depois de comer algo delicioso, você sabe o que é isso?
-Eu não envelheço, mas posso morrer, ando a noite, mas posso andar de dia, sinto calor e frio, amor, ódio, prazer, não é por que eu bebo sangue que eu não sinta, sou diferente dos derivados sou de um ramo diferente, sim sei o que significa tudo que descreveu, mas o que você não compreende é que eu esperei por você, por que sem você estou só.
-Eu não posso cumprir o que minha sei lá o que minha prometeu a você!
-Sim pode, e vai por que como eu disse não sou um cara bom, e sou pior do que pareço, já massacrei uma vila inteira quando Isabel me deixou, posso fazer de novo, só que desta vez não vai ser uma vila, pode ser sua bela família, como seu pai, sua prima Maria, seu noivinho Ale, ou sua amada Mãe.
-Agora tenho muito medo de você, não faria isso, faria?
-Esta com medo que bom, não tenho intenção de deixar outra partir, mesmo que não se transforme, vai ficar comigo.
-Mas eu sou cigana, tenho que casar com um cigano é contra as regras, a família não vai deixar.
-Esta discursão termina aqui, meu motorista vai te levar pra casa, mas vou encontra-la mais tarde, e só pra você saber eu sou cigano, eu só não casei com Isabel por que minha pratica de caça estava sobre vigilância é meu pai não deixou por que ela seria útil casada com um líder da vila.
Sai daquela casa chocada, com vontade de voltar no tempo e matar essa Isabel, o pior que eu não queria me casar com Ale, agora vou ter que me casar com um vampiro obcecado por uma mulher morta, e ainda tenho que virar uma coisa, mas uma coisa é certa se eu não aceitar vou acabar morta e a minha família também, tenho que aceitar a proposta do encantador e perturbado vampiro, tenho que ser esperta pensar com cuidado um modo de passar a perna em um vampiro sanguinário

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

                                              2° capitulo
                                           Desconhecido

A musica parou, todos foram dormir Vincent e Ale foram dormir juntos com os homens no quarto de hospedes, mas eu fiquei na varanda onde senhora Rosa costumava ficar para pensar, o vento batia no filtros de sonhos, é faziam som de sinos, não conseguia dormir com aquela sensação, aquele sentimento que brotou naquela dança, ninguém estava acordado já era 04h30min da manhã não conseguia dormir, fui à cozinha tomar um leite é procura uma aspirina para dor de cabeça que certamente eu iria ter, nunca bebi tanto na minha vida, quando cheguei lá Vincent estava sentado com a jarra de leite na mão, ele não falou nada somente me olhava, e sorria, ele tirou um copo da gaveta da coparia, colocou para mim nos sentamos é tomamos, ele terminou o dele ainda continuou lá sentado me olhando, eu não resiste é desse – Oque você olha tanto pra mim?
- É que você parece muito com a sua avó é igual quando era jovem, muito arisca, bonita, e engraçada.
-É como você sabe disso? Minha avó tinha 70 anos, você a conheceu quando era nova?-um sorriso desconfiado surgiu-o em meu rosto. - Nossa você deve estar muito bêbado ainda.
-Na verdade estou sóbrio, eu digo que se parece com ela por que meu avo a conhecia quando ela era nova, ele me falou muito dela e eu também a conhecia muito bem, ela me falava de você, tenho que reconhecer que eu sabia quem eram os dois na festa ontem à noite, mas eu quis me apresentar oficialmente, e queria saber quem era o meu rival, bom agora tenho que ir dormir por que nos  vamos sair  amanhã ou hoje quando forma mais cedo.
-Mas como assim rival?  Do que você esta falando?
Ele se fora sem responder minhas perguntas, ele é um completo desconhecido pra mim, mas ele sabe tudo sobre nos e é meio injusto, fui me deitar quando cheguei ou meu quarto e abri a porta uma mão desconhecida me segurou logo depois a minha cintura, é tampou minha boca é uma voz disse - Não grite!
Eu olhei era Ale, estava me esperando em meu quarto, fiquei tentada a dar-lhe um murro, mas ele logo me beijou é todo o meu nervosismo passou, vocês devem estar pensando que tem muito beijo né, bom tem mesmo, voltando ele me abraçava com força como se fosse a ultima vez que fosse me ver, ele olhou para mim enquanto eu me recuperava o folego e da surpresa repentina da visita dele uma hora dessas.
-Oque faz aqui? Se meu pai te pega você esta morto, você é meu noivo mais não tem o direito de invadir o quarto de uma senhorita.
-E que dez de que eu sei que você seria minha mulher sempre quis fazer isso, mas não podia, por que a nossa avó não deixava, além do mais você nunca ficava aqui tempo suficiente pra eu matar minha saudade e tinha sempre alguém com você, era frustrante não poder te contar, ou te beijar, segurar sua mão, agora que eu posso e você vai embora de novo eu tenho que aproveitar, eu posso ficar com você hoje?
-Oque? Você sabe que não podemos, é contra a tradição?
-Não desse modo, quero ficar tipo conversar como nos fazíamos quando crianças, dormir ao seu lado de novo, posso?
-Pode por que não né, nos vamos nós casar mesmo.
Nos ficamos ali ate eu pegar no sono relembrando os velhos tempos, eu dormir ate umas 10hrs da manhã minhas primas chamavam na porta mas eu não abria, então bêbado de sono ainda ele gritou “já vai ela esta quase pronta” minha reação foi mandar ele calar a boca rápido suplicando pro meu pai não tirar conclusões precipitadas, mas pra minha surpresa foi apenas minha mãe que estava no corredor é ouviu tudo, meu pai ainda estava dormindo é minhas primas não falaram nada, quando eu abri a porta minha mãe estava com um copo de café na mão é um sorriso forçado no rosto, ele saio sem camisa, com uma cousa de dormir, é me beijou é disse “bom dia Esmeralda, é bom dia tia” pra mim foi chocante aquela reação tão despreocupada, não aconteceu nada mas ela pode achar que sim, as minhas primeiras palavras foram -mãe posso explicar!
-Sim filha me explique.
-Ele veio ontem conversar, ai nos ficamos conversando e acabamos dormindo, juro não rolou nada.
-Eu acredito, mas não conte ao seu pai, já falei pra Sandra, a Elena, e a Ema para não falarem nada.
Nem tomei café é fui direto ao quarto pra chama o Vincent, mas ele não estava no quarto meu pai me disse que quando acordou ele já tinha saído, meu pai disse que ele tinha saído muito cedo antes do sol nascer, mas como pode se nos nós falamos ontem umas 4hr30min sei lá, então peguei meinhas malas as chaves do carro, um beijo na minha mãe é no meu pai é por mais incrível que pareça no meu noivo também, o sol no verão de Santiago foi muito intenso, eu disse que sairia ceda, mas teve uma visita inesperada é fui dormir muito tarde, além da minha festa surpresa de noivado, acabei saindo meio dia, um calor muito forte, a viajem era como eu queria calma só eu e a estrada, não me lembro a ultima vez que viajei sozinha, é tão lida as colinas, os campos verdes, e a luz estava linda para umas fotos, mas eu não tinha tempo, tinha que chegar a Santa Luzia antes da noite chegar, mas não consegui estava muito escuro faltava ainda muito pra Santa Luzia parei em um posto na estrada comprei um lanche e um refrigerante, e peguei a estrada novamente, a estrada estava muito escura só dava pra ver os faróis dos carros que trafegavam perto ao longe vi as luzes da cidadezinha, mas antes disso um homem apareceu na estrada se o meu freio não fosse muito bom eu tinha atropelado ele com toda certeza.
-O meu Deus você esta bem? Você esta machucado? Precisa de ajuda de algum modo?
-Não eu estou bem, mas acho que você não esta.
-Como assim? Você esta me assustando.
-Não tenha medo, é que você quase atropelou uma pessoa desconhecida é indefesa na estrada.
-Verdade, você quem é quer que eu chame uma ambulância?
-Na realidade quero uma carona ate Santa Luzia que fica a poucos metros daqui da ate pra ver as luzis, eu iria com meu carro mais ele não pega.
-Eu acredito que esteja desse jeito, mas eu não posso levar um desconhecido no meu carro.
-Verdade, nem eu faria isso, mas posso pedir uma coisa?
-Oque??
-Olhe nos meus olhos.
Naquela hora os olhos verdes se tornaram tão atrativos, é depois dai não me lembro de muita coisa a não ser o fato de ter dado carona para ele ate uma casa entrar, subir as escadas é ouvir vozes de dois homens discutindo, depois mais nada só que acordei em Santa Luzia, na vinícola Nova esperança em um quarto muito bonito, mas que precisava urgente de uma reforma e tinha moveis antigo, e pinturas antigas nas paredes, pinturas da época colonial, eu desci as escadas é Vincent estava sentado na sala com uma xicara de café, junto com o mesmo rapaz que eu quase atropelei ontem, eles se viraram é olharam para mim, aquele rapaz de olhos lindo, eles parecem ser bem íntimos estavam rindo antes deu descer, olhei em volta a sala estava cheia de fotos antiga da vovó e também de tia Amalha, não compreendo como cheguei aqui, e quem e ele? E o que faz aqui na minha casa.
-Quem é você? Como chegou aqui? O que você faz na minha casa?
-Bom primeiro sou Miguel o medico noturno do hospital da cidade, eu cheguei aqui por que você passou mal ficou tonta, eu olhei seus documentos é peguei seu celular e Vincent que por acaso é meu amigo me disse onde tinha que te levar, e também moro aqui ao lado e velho aqui quase todos os dias a essa hora ver o Vince, isso explica tudo?
-Não, não explica o fato de [...] o que aconteceu ontem?
-Eu já falei o que aconteceu foi que você ficou tonta eu tirei sua pressão que estava baixa, você tem que fazer uns exames isso não e normal.
-Ok você venceu, olha Vince eu vou me deitar manhã nos se encontra pra fazer o inventario da casa a e ver os vinhedos, depois a lista das coisas para a reforma, qualquer coisa estou no quarto onde eu estava.
-certo te espero amanhã e acertamos tudo direito, vai descansar.
Já era muito tarde quando acordei, aquele Miguel e muito estranho e Vince e muito misterioso, como Miguel chegou me trouce assim sem nem me conhecer, e dirigiu o meu carro sem nenhuma cerimonia, eu sai do meu quarto a mesa estava posta o café quente, mas estava a sala vazia e do nada uma velha senhor a, apareceu ela não falava apenas apontava pra mim e para a mesa e pra a cadeira, ela queria que eu me sentasse, logo depois Miguel apareceu, sentou-se e sorrio para mim, e depois dele Vince, não falei nada tomei meu café, e parei e apenas olhava a aqueles dois que não falavam, apenas tomavam café e sorriam para mim, o que vinha minha cabeça, era o que esse cara quer aqui uma horas dessas?
-Desculpe-me, mas o que ele faz aqui tão cedo?
-simples ele e dono da metade de tudo que tem aqui, ele e neto da sua tia avó Amalha.
-Mas ele não era o meu vizinho?
-Na verdade é, mas ele é filho da sua tia Madalena que morreu a muito tempo.
-Olha esta escrito aqui na copia do estamento que tudo aqui é meu.
-É por que ele abriu mão, mas se ele quiser ele pode sim reivindicar os direitos sobre o terreno.
-Vou tomar as medidas necessárias para que isso não aconteça, afinal sou a herdeira de tudo isso.
-Não é tão simples quanto a senhora pensa ele tem 50% das ações da vinícola, todo o vinho vendido para todo o pais e pra fora, é ele quem administra também.
-Desde quando a vinícola é uma empresa que tem ações? É além de medico é administrador.
- Senhora ele assumiu a vinícola e a transformou em um negocio, ele não se interessa pela casa ou o jardim, ele quer lucro, ele só se interessa pelo vinhedo, apenas isso, por isso ele abriu mão da casa, mas ele continua vindo aqui.
-Eu quero saber de toda a situação daqui, quero relatórios, e já liguei para um restaurador pra vim ver a casa, é paisagista pra cuidar do jardim, nos meses que viram aqui vai ficar bem movimentado, é também quero ir ver a linha de produção de vinho, na fabrica quero ver tudo desde a chegada das uvas ate os tuneis de fermentação, eu não acredito que aquele cara tenha metade de duto.
-Na verdade senhora seu advogado ligou para seu pai já faz um tempo, é sua vó estava ciente de tudo é concordou ate.
-Isso é ultrajante, como eu que sou a dona não sabia de nada, é inacreditável como minha vida é assunto de todos menos de mim mesma, tinha um noivo é nem sabia, tenho um parceiro nos negócios é não sabia também, frustrante essa é a palavra certa a se falar nessa hora, é tenho que aquentar aquele ser sínico, é orgulhoso.
Então liguei para minha mãe para falar sobre tudo que aconteceu desde que cheguei aqui nesse pequeno fim de mundo, onde o vento faz a curva, mas não consegui falar com ela havia deixado a celular em casa, é todos tinham saído, de novo aquela palavra me veio à cabeça “frustrante” de fato tem sido muito frustrante esta aqui, eu imaginava uma vida um pouco mais emocionante, tipo muitas viagens por muitos países como Roma, Paris, Londres, Itália, sei lá agora me vejo em frente a uma mesa de escritório, ou em casa com uma prole, dizem quando se é jovem pode fazer o que quiser, acho que quem falou isso não tinha uma família como a minha, tente de novo, surpresa ela atendeu.   
-Mãe?
-oi filha!
-Mãe a senhora sabia a respeito do outro herdeiro?
-Na verdade suspeitava, não tinha certeza.
-Olha ele é um ser arrogante, prepotente, irritantemente bonito e educado.

-Eu não vi defeito ate agora, eu já falei pra Vincent ir com fazer um turismo pela cidade, você vai amar, filha eu fui uma vez ai com seu pai, deixe tudo de lado é aproveite ok, tenho que desligar beijo.

Sangues puros... (TVD)


 Sangues puros.




Não estar vivo nunca foi tão divertido.
Não durma por que nunca mais pode ver o mundo como era, e o vinho nunca teve um gosto tão diferente.















Sumario:
Querido leitor.                                   
Desconhecido.
3°Encantador.
 4°Sombras na noite. 
 5°Sonhos reais.
6°Sangue quente.
7°Juntos para sempre?
8°Por do sol.
9°Fim é o começo?
10°Finalmente o amanhecer.
11° A volta dos que se foram.
                                               




                                                  1°  Capitulo
                                        Querido leitor

Querido leitor (a) gostaria de falar sobre um assunto muito visto por cada um de nos quando éramos crianças, que de varias formas já foi mencionado em seus livros de Historias infantis, há muitos anos nos ouvimos contos de fadas que gostaríamos que focem verdadeiras, bom eu vou lhes contar uma historia que foi contada de geração a geração, avo pra neto, de pai pra filho, é de filho foi escrito aqui, enquanto eu procurava umas coisas na casa da minha falecida casa da minha avó encontrei um livro muito antigo com bordas de prata muito empoeirado, era um antigo livro de contos da Espanha pais dos ciganos, eram contos que não eram bons pra crianças, não eram contos de fadas, nem de duendes felizes, mas de criaturas que se espreitavam na noite, eram estórias para que as criança se comportarem a noite, é obedecessem a seus pais sempre, me lembro que havia muitas historias muito assustadoras, o livro tem escrito bem claro um aviso ou leitor “ não tenha medo do escuro, mas sim das criaturas que se escondem nele, não leia antes de dormir por que seus sonhos podem te surpreender”, a muitos anos que não o lia, minha avo era cigana, matriarca de uma família, ela contava estas historias para nos, mas tinha muito medo em seus olhos quando ela lia o livro, eu parei de creditar nessas historias a muitos anos, mas minha avo ela tinha muito respeito, era uma historia que contida nela havia muitos seres, que estavam no ar, terrar, matas, mar, etc.
Eu abri o livro sentei na antiga careira da vovó, é comecei a ler...
-No norte, longe escondido atrás da colina onde à vista não alcança, havia um lugar onde humanos não podem ver, onde os seres vivem, onde o sol não bate onde e é mais escuro, onde o mal esta a espera da noite, o mal que almeja os corações de crianças, e almas de seres puros, humanos, e também de não humanos, crianças não podem ir lá, mulheres se forem não vão voltar, homens se forem não vão chegar, se perderam antes que poção notar, talvez voltem se pro céu olharem, por que as arvores não são confiáveis mas as estrelas não saem do lugar, a noite cai na colina, é as crianças em casa vão entrar, as criaturas pegão as crianças que não querem obedecer, é por conta disso não iram mais ver.
Ele é rápido, seu rosto nunca foi visto, mas quem viu seu rosto não sobrevive pra contar, as pessoas só veem quando ele se vai, bem divagar junto com a neblina, que precedi a noite, as crianças chamam de monstro, as mães chamam de animal, mas os anciões o chamam de “El hombre del maletin negro (O homem do saco preto)” ...
-Então com o ponteiro do relógio apontando 12horas da noite foi me deitar, achei muito estranho me deitar na minha antiga cama na casa da vovó, eu vim morar aqui por que nos viajávamos muito por que, meu pai é cigano é minha mãe é gaja (não cigana), eles se separam por que a família não a aceitava a relação dos dois, então teve que ficar com alguém que não me via como um erro, só a minha avó que gostava de mim como eu era meio cigana meio negra, meu pais depois que a minha avó me pegou pra criar, ela comprou esse antigo sobrado, com uma bela janela que dava pra ver a bairro inteiro, nome da matriarca da família era Rosa Gonzáles, ou como eu a chamava Ama rosa, Ama é meu primo Ale, e a Maria a irmã dele morávamos lá, depois dos meus 18 anos foi fazer faculdade no Brasil eu havia ganhado uma bolsa  para historia da arte, eu é Ale ermos como irmãos que estavam sempre brigando, mas nos nós gostávamos muitos, Maria sentia ciúmes da minha relação com a Ama, ela me chamava de falsa, ela me chamava assim por que  mãe dela era um cigana é a minha não, mas Ale não se importava com isso, eu voltei agora que ela esta morta para o funeral, a família esta toda chegando, inclusive minha mãe esta vindo direto do Brasil pra Santiago, meu pai desse que chegaria ainda hoje, ele era um dos filhos mas amados dela, é o primogênito e também o líder da nossa família, atrás dele esta meu tio Ramon, ele é uns dos tios que eu mas amo, por que ele é o pai do Ale é da Maria, é do Roni que é o filho mas velho é que esta com eles cuidando dos negócios de família, quando a mãe deles morreu ele ajuda em tudo, dona Sandra era linda, olhos verdes, morena, capelos lisos é negros mas ela pintava de vermelho, Maria é a copia idêntica dela, já Ale é o pai somente na aparência por que na alma é todo a mãe, depois de Ramon tem Marcio, que não é tão legal assim, já foi preso duas vezes por ser estelionatário, minha vó chamava ele dedos leves, mas ela era mas rápida que ele, tudo sobre a minha família é sobre “Como não ser pego”, enfim na nossa família existe todo tipo de pessoas.
No dia seguinte estava todo o clã dos Gonzáles, uma coisa peculiar sobre enterros, sempre fica nublando e chove, como hoje, depois do funeral nossa amada avó foi enterrado ao lado de seu amado marido Guillermo, esse foi seu ultimo desejo, mas tarde em casa todos se reuniram para decidir quem fica com que, tradição familiar, mas acho uma falta de respeito, mas meu pai disse que ninguém deveria mexer em nada que o advogado da minha avó tinha ligada é disse que ela havia deixado um testamento, minha avó tinha uma irmã que havia lhe deixado muitas coisas, é um terreno no interior da cidade, uma grande vinícola, mas como todos queriam ir embora logo a reunião foi transferida para o dia seguinte, minha avó tinhas muitas propriedades, mas vendeu todas e deixara apenas três propriedades, a vinícola da minha tia avó, o sobrado, é uma fazenda no interior, é muito dinheiro 3.000.000.00 de raiz que será dividido para os filhos, ela deixou um apartamento para a minha mãe ela deixou muito bem grifado no testamento dela, “-para minha nora Iolanda Peres Souza deixo um apartamento no Brasil que foi dado como moradia para minha nata amada Esmeralda Peres Gonzáles quando era criança” para os netos ela deixou uma fazenda no interior para o Alexandre, para mim ela deixou a vinícola da minha tia e disse assim, -“para minha neta favorita deixo a vinícola com tudo que a nela e deixo também o meu velho livro de historias”- O resto da família achava que iriam levar alguma coisa, mas ela se certificou de tudo, meu tio deve esta mando estar rico como ela gosta de dinheiro, meu pai quer falar comigo sobre a vinícola é sobre outra coisa, já tenho ideia do que seja é aposto de vem traição de família nessa conversa eu acho que não vou gostar de disso.
-Filha, vamos à biblioteca, quero falar com você.
-sim vamos.
-filha você já tem 24 anos é foi prometida a seu primo Ale quando era criança é agora que tem sua casa própria vocês iram se casa ano que vem quando seu primo terminar sua faculdade, ele é cigano, mas quer se formar antes de casar com você.
-O que? Ale é meu prometido? Ele sabia disso é não mim contou? Mas como isso aconteceu por tanto tempo e o senhor não me contou?
-Ele sempre soube disso afinal foi sua avó que prometeu vocês, ela que escolheu você para ele, você morava aqui é foi pro Brasil antes deu te contar, eu queria casar vocês mais cedo quando fez 18, mas sua vó não deixou ela disse que você tinha que ir, é depois cuidar da sua casa antes de se casar.
-Mas [...] mas [...] isso é inconcebível, ele é quase como um irmão.
-Mais não é, é vocês vão se casar, era um desejo da sua avó.
-Quer saber eu vou embora amanhã pra vinícola, é nos nós falamos ano que vem quando eu me casar com o Ale, ainda bem que ele é bonito.
-Não seja sarcástica, você só tem esse ano pra dar um jeito na vinícola, já basta a preção que eu estou sofrendo por eu não ter um herdeiro homem para continuar os negócios da família.
-Então essa é a razão do meu casamento? Por que você não tem um herdeiro? Nossa pai você me ama mesmo né?! E não era sarcasmo era apenas uma visão lúdica da situação.
Sai pra caminhar, é avaliar essa situação direito, na verdade ate que não achei muito ruim ter o Ale como meu futuro marido afinal não amo ninguém mesmo, a vista do céu de Santiago não mudou nada dez de a minha infância, o silencio aqui nessa vila é simplesmente calmante, da pra ouvir os coiotes uivando para essa lua linda, quando voltei para o sobrado havia uma grande fogueira as mulheres dançavam em volta, muito bem vestida, os homens com os violões, violas, tambores etc.. Não acreditei quando vi aquilo tudo, meu pai me pegou pela mão e me mandou me trocar pra dançar na festa do meu noivado, quase teve um troço, mas me segurei meu pai já tinha tudo preparado, o vestido da vovó estava em cima da cama, é mesmo do noivado dela com o meu avo, tenho que admitir que é muito lindo cheio de detalhes de renda vermelho, um vermelho vivo sangue, minhas tias junto com a minha mãe chegaram para me ajudar a me pentear, minha surpresa foi muito grande quando vi minha mãe entrar vestida como uma típica cigana achava que ela acharia um absurdo, mas não ela veio com um grande sorriso no rosto, ela mandou todos saírem.
É me disse – Filha não teve a mesma oportunidade que você teve seu pai não pode ficar comigo, mas sua vó me deixou muito feliz quando me contou dos planos dela pra você, não sou como você filha não pode ser aceita aqui como você é, faça o melhor para-nos, pra sua família ok, é você sabe que nos te amamos muito.
-Sei, mas achei que iria ficar irada por eu ser forçada a casar? Mas pelo jeito a senhora já sabia, só eu que não.
-Filha você esta linda, olhe pra você, eu não pode usar esse vestido, mas você [...] você esta linda, ele ressalta os verdes dos seus olhos, a cor morena da sua pele, e a cor negra dos seus cabelos ondulados, filha esta maravilhosa.  
Então Maria veio me chamar para descer que o meu futuro marido esta a minha espera, Maria me olhava com inveja, e com admiração, sem modéstia o vestido estava realmente lindo em mim, voltando ao meu noivo, eu me dirige ao pátio onde rolava a festa dotas as minhas tias a minha volta então meu pai me pegou pela mão, e Ale me esperava junto com o meu tio Ramon ele estava com um olha diferente, um olha terno e seus olhos me ditavam profundamente, é meu pai fez o famoso discurso.
-Hoje minha filha Esmeralda é meu sobrinho Alexandre estão aqui para anunciar o noivado à família, aos amigos, é a vila Esperança que o clã e o sangue puro da família ira se consolidar definitivamente nesta terra, então viva aos noivos!
Ale segurou minha mão com um pouco de cautela, e creio com um pouco de medo, acho que medo de ser rejeitado, mas segurei firme em sua mão olhei em seus olhos é sorri, meus tios, é primos britavam “beija, beija, beija” eu olhei aquele olhar esperançoso, é fiz o que vocês fariam nessa situação, eu o beijei é foi um beijo que ate ele se surpreendeu, eu acho que comecei a gostar dessa ideia de casamento, voltando a festa a horas foram passando, é a festa rolando meu parentes estavam muito embriagados,  eu continuava junto com Ale é dançávamos quando um homem muito bonito, se aproximou de nos é perguntou onde estava a senhora da casa –olá sou Vincent, senhora Rosa? Esta é a casa dela não é?
-Olá sou Alexandre Desculpe, mas ela morreu já faz uns cinco dias, ala faleceu dia 10 de julho, é seu enterro dia 13, a cerimonia do testamento foi ontem, é hoje meu noivado com Esmeralda neta dela, que ordenou que fosse hoje, no dia no aniversario de casamento dela com o falecido marido.
-Bem que achei estranha uma festa nessas circunstancias, eu sou um dos administradores da vinícola é vim trazer o vinho dela favorito, é falar da reforma do lugar, não sabia da morte dela por que estava no leste, em Ibiza visitando meus parentes, sinto por sua perda, e parabéns pelo noivado, então será minha patroa senhora Esmerada?
- Provavelmente sim, eu viajo manhã mesmo para lá para ver a situação do terreno, olha eu tive uma ideia, por que você não fica aqui é nos voltamos juntos pra lá, fique a vontade aproveite a festa.
-Sim, claro vou colocar o vinho na cozinha certo.

Ale me olhou com um olhar estranho novamente, mas era um olhar de “você vai mesmo amanhã?” meu pai olhava muito para nos dois, é sorria muito é dançava, ele me chamava pra dançar junto com as outras, mas não sei muito bem dançar tango, ai guando começou a tocar flamenco dotas as mulheres se juntaram é foi muito bom, não me lembro a ultima vez que dancei assim, então a musica parou é Maria começou a cantar a ultima musica da noite, musica favorita da nossa avó, uma musica linda que falava de partida, de força, de amor e paixão, a historia de dois amantes, era a musica pra mim é Ale dançarmos juntos como um casal, ele me tomou pelo braço, segurou em minha cintura, minha mão involuntariamente se levou ou seu pescoço, e outra em seu ombro, meus olhos olhavam fixamente em sua boca ao mesmo tempo em que ele olha para a minha, nossa respiração ofegante e nossos corações batiam ao mesmo tempo, não sei se foi a musica, as bebidas, ou o tempero quente da comida, mas eu olhava aquele corpo, aqueles olhos, aquela boca é sentia meu sangue ferver em minhas veias, eu não acreditava que estava desejando Alexandre Martin Gonzáles, eu nunca olhei pra ele dessa forma antes, mas minha boca aguava pela boca e o corpo dele, a ultima musica parou, ainda sim continuamos dançando e nos olhando, paramos e nos beijamos.        


















Mudanças
Bom ou ruim?

Todos os dias passamos por mudanças boas ou ruins, então você decide se você gosta ou não, se luta ou desiste, a escolha é sua, mas te dou um aviso, as vezes uma mudança pode ser a melhor coisa que pode acontecer na sua vida.
Por: Mirian Bispo Salomão


















                                          Sumario:
Casa nova, vizinho novo!
Vai ficar tudo bem?
Calmaria?
Ligações, é presentes da morte.









                                                1° Capitulo

Casa nova, vizinho novo!

Acabamos de chegar, saímos bem cedo antes de nascer o sol, nos mudamos pra uma cidade nova, não era pequena, nem grande, era média, mas este fato é irrelevante, a minha mãe diz que eu vou me adaptar, e vou fazer novos amigos, mas não quero me adaptar, nem fazer novos amigos, chegamos a uma rua em que todas as casas tinham uma varanda grande com plantas, é aparentemente um quintal duplamente maior, quando nos chegamos a casa havia muito espaço, mas eu tinha que sair para caminhar, mas eu não saí do portão, tipo por causa de uma belíssima visão que passou correndo no meu caminho, era tipo surpreendente, fiquei tão boba que eu nem vi as coisa que estavam na minha frente, caí e cortei minha perna, a caixa era das coisas da cozinha, eu caí feito uma jaca podre, a queda foi tão feia que eu cortei minha perna e meu grito foi tão estridente que um palavrão instantâneo saiu, mas é claro que eu vou censurar.
- Merda!
Uma voz cordial é muito masculina, acompanhada de uma silhueta contra a luz me perguntou:
 – você esta bem? Machucou?
-Estou bem, brigada, mas minha perna esta cortada, affs não quero nem ver, esta muito ruim?
- Nossa esta horrível vai ter que levar uns pontos ai [...] 
-É o que? Brincadeira né?
- Desculpe, eu não resisti, é brincadeira, foi mal.
-Você é besta ou o que?  Não teve graça, não me assuste assim.
-Você vai ter que limpar isso pra não infeccionar.
-Você é o quê? médico?
- Não, mas sou filho de um.
-Ok você me pegou nessa.
-Eu sou João Paulo, mas pode me chamar de JP, eu moro na casa 10 logo ali.
-Eu sou Artêmis, acabei de chegar.
-É notável, bom eu gostaria de ficar, mas tenho que tomar banho pra ir a escola.
-Eu tenho que sair também, eu tenho que desencaixotar minha vida, então adeus.
Depois que ele foi embora minha cara estava sei lá? Tipo visão do céu, mas aquele corpo, aqueles olhos, aquela boca, tipo tudo de bom, ai caiu minha ficha, eu ainda não tenho escola.
-Mãe eu tenho que ir pra escola, já me matriculou?
-Está tudo bem [...] Mas eu ainda não fui à escola nenhuma, você quer estudar a onde?
-Está bem, mais tarde eu lhe digo aonde eu quero estudar.
Quando o relógio apontou meio dia eu estava lá esperando ele passar quando estivesse voltando da escola, esperei uns minutos ai ele apareceu com aquele maravilhoso corpo, e sorriso.
- JP!!
- Oi, garota nova!
- Há muito engraçado, eu estava te esperando para te perguntar uma coisa.
- Você estava me esperando? Hum [...] Interessante!
- Não pense bobagens, eu só ia perguntar se tem uma escola que seja perto e boa por aqui.
- Hum, Era isso?  Mas vamos combinar que você me esperando é meio estranho, não?!
- Ata, me responde, sabe ou não?
- Não seja nervosa, mas você quer saber se é minha escola ou qualquer outra serve?
- Pela sua marra qualquer uma serve, não seja metido eu quero estudar em uma escola boa, mas se você estudar nela é só um brinde.
- Que pena, mas a melhor por aqui é a de Dom Fernando Almeida.
- Bom, obrigada, eu vou falar com a minha mãe, ela vai lá me matricular á tarde.
- Ok, então adeus [...] Hey, Só mais uma coisa, nos nós veremos lá, tá!
Então antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele saiu correndo pra dentro de casa, nem tive tempo de falar nada pra ele, aquele debochado com um corpo perfeito, eu tenho que parar de falar do corpo dele [...]Bom, mas tarde eu e minha mãe fomos ate a escola nova, acredite se quiser é uma escola particular integral, tipo eu passo dia todo na escola, e só volto tipo umas três horas da tarde, eu não queria, mas minha mãe disse é esse ai, pronto acabou com a minha vida, até que eu vi o paraíso, os caras mais gatos do mundo vieram pra um mesmo lugar, eu morri e fui para céu. Minha amiga Maria iria morrer junto comigo, depois que eu vi tudo aquilo, meu lugar era ali, por isso tudo eu até uso essa roupinha brega de escola dominical, tipo saia drapeada, colete com o emblema da escola, meio três quarto, uma camiseta branca e sapatos boneca, o bom é que é de salto alto.
Eu e minha mãe fomos comprar minha roupa da escola, eu vou começar semana que vem, hoje é sexta, só dois dia de sossego e depois escola, mas mesmo com os caras bonitos, uma casa grande e uma vida nova, meus medos da vida antiga ainda estão em mim, eu não queria ir embora, mas tem coisas que me fizeram ir.
Minha melhor amiga Maria vai vir morar comigo por motivos irrelevantes, ela vai ficar no meu quarto, meu irmão está em Curitiba na faculdade, e minha irmã esta em São Paulo trabalhando, meu outro irmão está casado e é muito chato, mas deixa pra lá.
Os dias foram passando e chegou o dia da Maria chegar, estava ansiosa. E quando eu escutei a voz dela no portão fiquei extremamente feliz, foi tipo assim:

- Artêmis?
- Maria! Quanto tempo [...]
- Verdade, não nos vemos desde aquele dia, mas não vamos falar disso, olha tem muita coisa interessante por aqui.
-Tipo o que?
- Meu vizinho João Paulo, ele é muito gato, e muito inteligente, é o mais importante, ele é solteiro!
- Hum amiga, vejo namorado novo avista, espero que seja melhor que o ultimo, há meu Deus desculpe, eu me esqueci foi mal.
- Está tudo bem, só não faz mais isso, mas vamos botar suas coisas no meu quarto, tem uma cama lá que já está pronta.
- Tá, você não vem comigo lá encima?
- Não, vou à rua falar com JP!
- Então vai lá amiga.
Eu coloquei minha roupa de academia e sai, mas não era pra falar com ele, eu fui “caminhar” andar um pouco, sei lá, mais eu comecei a correr, e correr até não aguentar mais e ofegar, me joguei no chão da praça que estava quase vazia, pois era umas 8: 45 da noite, e como estava só eu podia chorar à vontade, eu pensava em tudo que tinha acontecido na minha vida nestes últimos meses, minha garganta tinha um nó que não saía, eu me deitei no chão e olhei para céu estrelado, e fechei meus olhos, e a lembrança daquele dia chuvoso veio na cabeça, abri meus olhos com uma rapidez, quando olhei pra cima eu vi o João, me olhando com uma olhar de espantado, eu rapidamente tentei me recompor, mas minhas lagrimas estavam evidentes, as perguntas eram inevitáveis.
- Você esta bem Artêmis? Está machucada?  Fizeram-te mal?
- Bom, já fizeram, mas não é nada, estou bem, não é nada demais, é coisa minha, é saudades dos meus amigos, é isso, saudades pô.
- Se você diz que está bem eu acredito, mas se quiser conversar estou aqui.
- Obrigada, mas estou bem agora, sim, mas o que você esta fazendo uma hora dessas por aqui? 
- Bom eu estou caminhando, eu corro aqui todos os dias, de manhã é à noite.
- Nossa além de lindo também é um atleta, interessante!
- Hum, então você me acha lindo?
- Bom eu não sua de mentir, quer dizer mentir muito.
- Se você quer saber a minha mais sincera opinião, eu também me acho lindo.
- Nossa modéstia não é bem seu forte, tenho que acrescentar na sua ficha “narcisista”.
- Ok você também é linda, e tem um jeito todo especial de ser.
- Nossa, mas que bom saber que eu sou linda.
- Hum, tenho que acrescentar “sarcástica” na sua ficha minha cara amiga linda.
- Nossa, pra que toda essa formalidade? O que você é um velho?
- Não, mas isso se chama educação.
- Eu não quero discutir com você, eu tenho que guardar um pouco pra amanhã, se é que você me entendeu.
- É impressão minha ou isso foi bem sugestivo?
- Pra bom entendedor meia palavra basta.
- Isso esta ficando interessante, não acha?
- É melhor me conter, antes que eu fali besteiras, além disso, esse papo de  bate é rebate esta muito bom, agora eu tenho eu entrar.
- Verdade, nesse papo todo nem percebemos que estávamos andando em direção a rua, é chegamos ate aqui sem nem perceber, então boa noite linda!
- Hum, gostei do linda, boa noite lindo.
Eu entrei em casa, é ele foi para casa dele, eu fui direto para o banho, eu fiquei lá por horas, quer dizer por muito tempo, fui para cama e cai no sono nem jantei, minha mãe veio no quarto, eu estava lá caída na cama, praticamente em coma, mas no meio da noite minha mãe me acorda, é me fala uma noticia que me deixou muito nervosa.
- Filha tem uma péssima noticia pra te dar!
- O que aconteceu?
- Ele foi solto!
- Como assim ele foi solto? É como me conta isso só agora?
- Filha eu não sabia foi sue irmão quem me contou, ele acabou de me contar pelo telefone, ele estava na internet, e viu a noticia, ele tinha acabado de chegar de uma festa ai não tenha nem parado em casa, é não tinha visto o recado na secretaria eletrônica, é como o advogado não tinha nosso telefone novo, mas filha não se preocupe ele não sabe onde nos estamos, agora é melhor tomar mais cuidado.
- É como pode me pedir pra eu não me preocupar? Ele esta solto, já não basta ele ter feito o que fez, Deus que ele não me procure.
Eu não peguei, mas no sono, minha vida em perigo novamente, já não basta ter me tirado tudo, ser solto, a minha amiga estava comigo, e compartilhava da mesma preocupação, eu não sei como vai ser agora, eu já estava me sentindo mais segura, é ate conformada com esse lugar, pela manhã meu pai ligou para o advogado pra ver se eu tinha que me mudar pra outro lugar, mas ele disse que eu estava muito bem onde eu estava, é que não haveria problema, ele não iria me encontrar.  
Mas como ter garantia disso ele já havia me encontrado antes é deu o que deu, meu irmão queria vir, mas, ele poderia segui-lo, eu tinha que sair daquele lugar, eu saí e andei pela cidade, e parei em frente a uma livraria muito charmosa, comprei um café, me sentei e escolhi um livro que já estava à mesa e que com certeza estava ali à muito tempo por conta da poeira aparente sobre os livros, tinha um titulo muito interessante, “Perseguição”, era de um autor desconhecido, mas a ironia do titulo com a minha situação seria cômica se não fosse trágica, sentei ali por horas lendo aquele livro.