sexta-feira, 13 de setembro de 2013

                                              2° capitulo
                                           Desconhecido

A musica parou, todos foram dormir Vincent e Ale foram dormir juntos com os homens no quarto de hospedes, mas eu fiquei na varanda onde senhora Rosa costumava ficar para pensar, o vento batia no filtros de sonhos, é faziam som de sinos, não conseguia dormir com aquela sensação, aquele sentimento que brotou naquela dança, ninguém estava acordado já era 04h30min da manhã não conseguia dormir, fui à cozinha tomar um leite é procura uma aspirina para dor de cabeça que certamente eu iria ter, nunca bebi tanto na minha vida, quando cheguei lá Vincent estava sentado com a jarra de leite na mão, ele não falou nada somente me olhava, e sorria, ele tirou um copo da gaveta da coparia, colocou para mim nos sentamos é tomamos, ele terminou o dele ainda continuou lá sentado me olhando, eu não resiste é desse – Oque você olha tanto pra mim?
- É que você parece muito com a sua avó é igual quando era jovem, muito arisca, bonita, e engraçada.
-É como você sabe disso? Minha avó tinha 70 anos, você a conheceu quando era nova?-um sorriso desconfiado surgiu-o em meu rosto. - Nossa você deve estar muito bêbado ainda.
-Na verdade estou sóbrio, eu digo que se parece com ela por que meu avo a conhecia quando ela era nova, ele me falou muito dela e eu também a conhecia muito bem, ela me falava de você, tenho que reconhecer que eu sabia quem eram os dois na festa ontem à noite, mas eu quis me apresentar oficialmente, e queria saber quem era o meu rival, bom agora tenho que ir dormir por que nos  vamos sair  amanhã ou hoje quando forma mais cedo.
-Mas como assim rival?  Do que você esta falando?
Ele se fora sem responder minhas perguntas, ele é um completo desconhecido pra mim, mas ele sabe tudo sobre nos e é meio injusto, fui me deitar quando cheguei ou meu quarto e abri a porta uma mão desconhecida me segurou logo depois a minha cintura, é tampou minha boca é uma voz disse - Não grite!
Eu olhei era Ale, estava me esperando em meu quarto, fiquei tentada a dar-lhe um murro, mas ele logo me beijou é todo o meu nervosismo passou, vocês devem estar pensando que tem muito beijo né, bom tem mesmo, voltando ele me abraçava com força como se fosse a ultima vez que fosse me ver, ele olhou para mim enquanto eu me recuperava o folego e da surpresa repentina da visita dele uma hora dessas.
-Oque faz aqui? Se meu pai te pega você esta morto, você é meu noivo mais não tem o direito de invadir o quarto de uma senhorita.
-E que dez de que eu sei que você seria minha mulher sempre quis fazer isso, mas não podia, por que a nossa avó não deixava, além do mais você nunca ficava aqui tempo suficiente pra eu matar minha saudade e tinha sempre alguém com você, era frustrante não poder te contar, ou te beijar, segurar sua mão, agora que eu posso e você vai embora de novo eu tenho que aproveitar, eu posso ficar com você hoje?
-Oque? Você sabe que não podemos, é contra a tradição?
-Não desse modo, quero ficar tipo conversar como nos fazíamos quando crianças, dormir ao seu lado de novo, posso?
-Pode por que não né, nos vamos nós casar mesmo.
Nos ficamos ali ate eu pegar no sono relembrando os velhos tempos, eu dormir ate umas 10hrs da manhã minhas primas chamavam na porta mas eu não abria, então bêbado de sono ainda ele gritou “já vai ela esta quase pronta” minha reação foi mandar ele calar a boca rápido suplicando pro meu pai não tirar conclusões precipitadas, mas pra minha surpresa foi apenas minha mãe que estava no corredor é ouviu tudo, meu pai ainda estava dormindo é minhas primas não falaram nada, quando eu abri a porta minha mãe estava com um copo de café na mão é um sorriso forçado no rosto, ele saio sem camisa, com uma cousa de dormir, é me beijou é disse “bom dia Esmeralda, é bom dia tia” pra mim foi chocante aquela reação tão despreocupada, não aconteceu nada mas ela pode achar que sim, as minhas primeiras palavras foram -mãe posso explicar!
-Sim filha me explique.
-Ele veio ontem conversar, ai nos ficamos conversando e acabamos dormindo, juro não rolou nada.
-Eu acredito, mas não conte ao seu pai, já falei pra Sandra, a Elena, e a Ema para não falarem nada.
Nem tomei café é fui direto ao quarto pra chama o Vincent, mas ele não estava no quarto meu pai me disse que quando acordou ele já tinha saído, meu pai disse que ele tinha saído muito cedo antes do sol nascer, mas como pode se nos nós falamos ontem umas 4hr30min sei lá, então peguei meinhas malas as chaves do carro, um beijo na minha mãe é no meu pai é por mais incrível que pareça no meu noivo também, o sol no verão de Santiago foi muito intenso, eu disse que sairia ceda, mas teve uma visita inesperada é fui dormir muito tarde, além da minha festa surpresa de noivado, acabei saindo meio dia, um calor muito forte, a viajem era como eu queria calma só eu e a estrada, não me lembro a ultima vez que viajei sozinha, é tão lida as colinas, os campos verdes, e a luz estava linda para umas fotos, mas eu não tinha tempo, tinha que chegar a Santa Luzia antes da noite chegar, mas não consegui estava muito escuro faltava ainda muito pra Santa Luzia parei em um posto na estrada comprei um lanche e um refrigerante, e peguei a estrada novamente, a estrada estava muito escura só dava pra ver os faróis dos carros que trafegavam perto ao longe vi as luzes da cidadezinha, mas antes disso um homem apareceu na estrada se o meu freio não fosse muito bom eu tinha atropelado ele com toda certeza.
-O meu Deus você esta bem? Você esta machucado? Precisa de ajuda de algum modo?
-Não eu estou bem, mas acho que você não esta.
-Como assim? Você esta me assustando.
-Não tenha medo, é que você quase atropelou uma pessoa desconhecida é indefesa na estrada.
-Verdade, você quem é quer que eu chame uma ambulância?
-Na realidade quero uma carona ate Santa Luzia que fica a poucos metros daqui da ate pra ver as luzis, eu iria com meu carro mais ele não pega.
-Eu acredito que esteja desse jeito, mas eu não posso levar um desconhecido no meu carro.
-Verdade, nem eu faria isso, mas posso pedir uma coisa?
-Oque??
-Olhe nos meus olhos.
Naquela hora os olhos verdes se tornaram tão atrativos, é depois dai não me lembro de muita coisa a não ser o fato de ter dado carona para ele ate uma casa entrar, subir as escadas é ouvir vozes de dois homens discutindo, depois mais nada só que acordei em Santa Luzia, na vinícola Nova esperança em um quarto muito bonito, mas que precisava urgente de uma reforma e tinha moveis antigo, e pinturas antigas nas paredes, pinturas da época colonial, eu desci as escadas é Vincent estava sentado na sala com uma xicara de café, junto com o mesmo rapaz que eu quase atropelei ontem, eles se viraram é olharam para mim, aquele rapaz de olhos lindo, eles parecem ser bem íntimos estavam rindo antes deu descer, olhei em volta a sala estava cheia de fotos antiga da vovó e também de tia Amalha, não compreendo como cheguei aqui, e quem e ele? E o que faz aqui na minha casa.
-Quem é você? Como chegou aqui? O que você faz na minha casa?
-Bom primeiro sou Miguel o medico noturno do hospital da cidade, eu cheguei aqui por que você passou mal ficou tonta, eu olhei seus documentos é peguei seu celular e Vincent que por acaso é meu amigo me disse onde tinha que te levar, e também moro aqui ao lado e velho aqui quase todos os dias a essa hora ver o Vince, isso explica tudo?
-Não, não explica o fato de [...] o que aconteceu ontem?
-Eu já falei o que aconteceu foi que você ficou tonta eu tirei sua pressão que estava baixa, você tem que fazer uns exames isso não e normal.
-Ok você venceu, olha Vince eu vou me deitar manhã nos se encontra pra fazer o inventario da casa a e ver os vinhedos, depois a lista das coisas para a reforma, qualquer coisa estou no quarto onde eu estava.
-certo te espero amanhã e acertamos tudo direito, vai descansar.
Já era muito tarde quando acordei, aquele Miguel e muito estranho e Vince e muito misterioso, como Miguel chegou me trouce assim sem nem me conhecer, e dirigiu o meu carro sem nenhuma cerimonia, eu sai do meu quarto a mesa estava posta o café quente, mas estava a sala vazia e do nada uma velha senhor a, apareceu ela não falava apenas apontava pra mim e para a mesa e pra a cadeira, ela queria que eu me sentasse, logo depois Miguel apareceu, sentou-se e sorrio para mim, e depois dele Vince, não falei nada tomei meu café, e parei e apenas olhava a aqueles dois que não falavam, apenas tomavam café e sorriam para mim, o que vinha minha cabeça, era o que esse cara quer aqui uma horas dessas?
-Desculpe-me, mas o que ele faz aqui tão cedo?
-simples ele e dono da metade de tudo que tem aqui, ele e neto da sua tia avó Amalha.
-Mas ele não era o meu vizinho?
-Na verdade é, mas ele é filho da sua tia Madalena que morreu a muito tempo.
-Olha esta escrito aqui na copia do estamento que tudo aqui é meu.
-É por que ele abriu mão, mas se ele quiser ele pode sim reivindicar os direitos sobre o terreno.
-Vou tomar as medidas necessárias para que isso não aconteça, afinal sou a herdeira de tudo isso.
-Não é tão simples quanto a senhora pensa ele tem 50% das ações da vinícola, todo o vinho vendido para todo o pais e pra fora, é ele quem administra também.
-Desde quando a vinícola é uma empresa que tem ações? É além de medico é administrador.
- Senhora ele assumiu a vinícola e a transformou em um negocio, ele não se interessa pela casa ou o jardim, ele quer lucro, ele só se interessa pelo vinhedo, apenas isso, por isso ele abriu mão da casa, mas ele continua vindo aqui.
-Eu quero saber de toda a situação daqui, quero relatórios, e já liguei para um restaurador pra vim ver a casa, é paisagista pra cuidar do jardim, nos meses que viram aqui vai ficar bem movimentado, é também quero ir ver a linha de produção de vinho, na fabrica quero ver tudo desde a chegada das uvas ate os tuneis de fermentação, eu não acredito que aquele cara tenha metade de duto.
-Na verdade senhora seu advogado ligou para seu pai já faz um tempo, é sua vó estava ciente de tudo é concordou ate.
-Isso é ultrajante, como eu que sou a dona não sabia de nada, é inacreditável como minha vida é assunto de todos menos de mim mesma, tinha um noivo é nem sabia, tenho um parceiro nos negócios é não sabia também, frustrante essa é a palavra certa a se falar nessa hora, é tenho que aquentar aquele ser sínico, é orgulhoso.
Então liguei para minha mãe para falar sobre tudo que aconteceu desde que cheguei aqui nesse pequeno fim de mundo, onde o vento faz a curva, mas não consegui falar com ela havia deixado a celular em casa, é todos tinham saído, de novo aquela palavra me veio à cabeça “frustrante” de fato tem sido muito frustrante esta aqui, eu imaginava uma vida um pouco mais emocionante, tipo muitas viagens por muitos países como Roma, Paris, Londres, Itália, sei lá agora me vejo em frente a uma mesa de escritório, ou em casa com uma prole, dizem quando se é jovem pode fazer o que quiser, acho que quem falou isso não tinha uma família como a minha, tente de novo, surpresa ela atendeu.   
-Mãe?
-oi filha!
-Mãe a senhora sabia a respeito do outro herdeiro?
-Na verdade suspeitava, não tinha certeza.
-Olha ele é um ser arrogante, prepotente, irritantemente bonito e educado.

-Eu não vi defeito ate agora, eu já falei pra Vincent ir com fazer um turismo pela cidade, você vai amar, filha eu fui uma vez ai com seu pai, deixe tudo de lado é aproveite ok, tenho que desligar beijo.

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