Sangues puros.
Não estar vivo nunca foi tão divertido.
Não durma por que
nunca mais pode ver o mundo como era, e o vinho nunca teve um gosto tão
diferente.
Sumario:
1°Querido leitor.
2°Desconhecido.
3°Encantador.
4°Sombras na noite.
5°Sonhos reais.
6°Sangue
quente.
7°Juntos
para sempre?
8°Por
do sol.
9°Fim
é o começo?
10°Finalmente
o amanhecer.
11° A
volta dos que se foram.
1° Capitulo
Querido leitor
Querido
leitor (a) gostaria de falar sobre um assunto muito visto por cada um de nos
quando éramos crianças, que de varias formas já foi mencionado em seus livros
de Historias infantis, há muitos anos nos ouvimos contos de fadas que
gostaríamos que focem verdadeiras, bom eu vou lhes contar uma historia que foi
contada de geração a geração, avo pra neto, de pai pra filho, é de filho foi
escrito aqui, enquanto eu procurava umas coisas na casa da minha falecida casa
da minha avó encontrei um livro muito antigo com bordas de prata muito empoeirado,
era um antigo livro de contos da Espanha pais dos ciganos, eram contos que não
eram bons pra crianças, não eram contos de fadas, nem de duendes felizes, mas
de criaturas que se espreitavam na noite, eram estórias para que as criança se
comportarem a noite, é obedecessem a seus pais sempre, me lembro que havia
muitas historias muito assustadoras, o livro tem escrito bem claro um aviso ou
leitor “ não tenha medo do escuro, mas sim das criaturas que se escondem nele,
não leia antes de dormir por que seus sonhos podem te surpreender”, a muitos
anos que não o lia, minha avo era cigana, matriarca de uma família, ela contava
estas historias para nos, mas tinha muito medo em seus olhos quando ela lia o
livro, eu parei de creditar nessas historias a muitos anos, mas minha avo ela
tinha muito respeito, era uma historia que contida nela havia muitos seres, que
estavam no ar, terrar, matas, mar, etc.
Eu abri o
livro sentei na antiga careira da vovó, é comecei a ler...
-No norte,
longe escondido atrás da colina onde à vista não alcança, havia um lugar onde
humanos não podem ver, onde os seres vivem, onde o sol não bate onde e é mais
escuro, onde o mal esta a espera da noite, o mal que almeja os corações de
crianças, e almas de seres puros, humanos, e também de não humanos, crianças
não podem ir lá, mulheres se forem não vão voltar, homens se forem não vão
chegar, se perderam antes que poção notar, talvez voltem se pro céu olharem,
por que as arvores não são confiáveis mas as estrelas não saem do lugar, a
noite cai na colina, é as crianças em casa vão entrar, as criaturas pegão as
crianças que não querem obedecer, é por conta disso não iram mais ver.
Ele é
rápido, seu rosto nunca foi visto, mas quem viu seu rosto não sobrevive pra
contar, as pessoas só veem quando ele se vai, bem divagar junto com a neblina,
que precedi a noite, as crianças chamam de monstro, as mães chamam de animal,
mas os anciões o chamam de “El hombre del maletin negro (O homem do saco
preto)” ...
-Então com o
ponteiro do relógio apontando 12horas da noite foi me deitar, achei muito
estranho me deitar na minha antiga cama na casa da vovó, eu vim morar aqui por
que nos viajávamos muito por que, meu pai é cigano é minha mãe é gaja (não
cigana), eles se separam por que a família não a aceitava a relação dos dois,
então teve que ficar com alguém que não me via como um erro, só a minha avó que
gostava de mim como eu era meio cigana meio negra, meu pais depois que a minha
avó me pegou pra criar, ela comprou esse antigo sobrado, com uma bela janela que
dava pra ver a bairro inteiro, nome da matriarca da família era Rosa Gonzáles,
ou como eu a chamava Ama rosa, Ama é meu primo Ale, e a Maria a irmã dele
morávamos lá, depois dos meus 18 anos foi fazer faculdade no Brasil eu havia
ganhado uma bolsa para historia da arte,
eu é Ale ermos como irmãos que estavam sempre brigando, mas nos nós gostávamos
muitos, Maria sentia ciúmes da minha relação com a Ama, ela me chamava de
falsa, ela me chamava assim por que mãe
dela era um cigana é a minha não, mas Ale não se importava com isso, eu voltei
agora que ela esta morta para o funeral, a família esta toda chegando,
inclusive minha mãe esta vindo direto do Brasil pra Santiago, meu pai desse que
chegaria ainda hoje, ele era um dos filhos mas amados dela, é o primogênito e
também o líder da nossa família, atrás dele esta meu tio Ramon, ele é uns dos
tios que eu mas amo, por que ele é o pai do Ale é da Maria, é do Roni que é o
filho mas velho é que esta com eles cuidando dos negócios de família, quando a
mãe deles morreu ele ajuda em tudo, dona Sandra era linda, olhos verdes,
morena, capelos lisos é negros mas ela pintava de vermelho, Maria é a copia
idêntica dela, já Ale é o pai somente na aparência por que na alma é todo a
mãe, depois de Ramon tem Marcio, que não é tão legal assim, já foi preso duas
vezes por ser estelionatário, minha vó chamava ele dedos leves, mas ela era mas
rápida que ele, tudo sobre a minha família é sobre “Como não ser pego”, enfim
na nossa família existe todo tipo de pessoas.
No dia
seguinte estava todo o clã dos Gonzáles, uma coisa peculiar sobre enterros,
sempre fica nublando e chove, como hoje, depois do funeral nossa amada avó foi enterrado
ao lado de seu amado marido Guillermo, esse foi seu ultimo desejo, mas tarde em
casa todos se reuniram para decidir quem fica com que, tradição familiar, mas
acho uma falta de respeito, mas meu pai disse que ninguém deveria mexer em nada
que o advogado da minha avó tinha ligada é disse que ela havia deixado um
testamento, minha avó tinha uma irmã que havia lhe deixado muitas coisas, é um
terreno no interior da cidade, uma grande vinícola, mas como todos queriam ir
embora logo a reunião foi transferida para o dia seguinte, minha avó tinhas
muitas propriedades, mas vendeu todas e deixara apenas três propriedades, a
vinícola da minha tia avó, o sobrado, é uma fazenda no interior, é muito
dinheiro 3.000.000.00 de raiz que será dividido para os filhos, ela deixou um
apartamento para a minha mãe ela deixou muito bem grifado no testamento dela, “-para
minha nora Iolanda Peres Souza deixo um apartamento no Brasil que foi dado como
moradia para minha nata amada Esmeralda Peres Gonzáles quando era criança” para
os netos ela deixou uma fazenda no interior para o Alexandre, para mim ela
deixou a vinícola da minha tia e disse assim, -“para minha neta favorita deixo
a vinícola com tudo que a nela e deixo também o meu velho livro de historias”-
O resto da família achava que iriam levar alguma coisa, mas ela se certificou
de tudo, meu tio deve esta mando estar rico como ela gosta de dinheiro, meu pai
quer falar comigo sobre a vinícola é sobre outra coisa, já tenho ideia do que
seja é aposto de vem traição de família nessa conversa eu acho que não vou
gostar de disso.
-Filha,
vamos à biblioteca, quero falar com você.
-sim vamos.
-filha você
já tem 24 anos é foi prometida a seu primo Ale quando era criança é agora que
tem sua casa própria vocês iram se casa ano que vem quando seu primo terminar
sua faculdade, ele é cigano, mas quer se formar antes de casar com você.
-O que? Ale
é meu prometido? Ele sabia disso é não mim contou? Mas como isso aconteceu por
tanto tempo e o senhor não me contou?
-Ele sempre
soube disso afinal foi sua avó que prometeu vocês, ela que escolheu você para
ele, você morava aqui é foi pro Brasil antes deu te contar, eu queria casar
vocês mais cedo quando fez 18, mas sua vó não deixou ela disse que você tinha
que ir, é depois cuidar da sua casa antes de se casar.
-Mas [...]
mas [...] isso é inconcebível, ele é quase como um irmão.
-Mais não é,
é vocês vão se casar, era um desejo da sua avó.
-Quer saber eu vou embora amanhã pra vinícola, é nos nós
falamos ano que vem quando eu me casar com o Ale, ainda bem que ele é bonito.
-Não seja
sarcástica, você só tem esse ano pra dar um jeito na vinícola, já basta a
preção que eu estou sofrendo por eu não ter um herdeiro homem para continuar os
negócios da família.
-Então essa
é a razão do meu casamento? Por que você não tem um herdeiro? Nossa pai você me
ama mesmo né?! E não era sarcasmo era apenas uma visão lúdica da situação.
Sai pra
caminhar, é avaliar essa situação direito, na verdade ate que não achei muito
ruim ter o Ale como meu futuro marido afinal não amo ninguém mesmo, a vista do
céu de Santiago não mudou nada dez de a minha infância, o silencio aqui nessa
vila é simplesmente calmante, da pra ouvir os coiotes uivando para essa lua
linda, quando voltei para o sobrado havia uma grande fogueira as mulheres
dançavam em volta, muito bem vestida, os homens com os violões, violas,
tambores etc.. Não acreditei quando vi aquilo tudo, meu pai me pegou pela mão e
me mandou me trocar pra dançar na festa do meu noivado, quase teve um troço,
mas me segurei meu pai já tinha tudo preparado, o vestido da vovó estava em
cima da cama, é mesmo do noivado dela com o meu avo, tenho que admitir que é
muito lindo cheio de detalhes de renda vermelho, um vermelho vivo sangue,
minhas tias junto com a minha mãe chegaram para me ajudar a me pentear, minha
surpresa foi muito grande quando vi minha mãe entrar vestida como uma típica
cigana achava que ela acharia um absurdo, mas não ela veio com um grande
sorriso no rosto, ela mandou todos saírem.
É me disse –
Filha não teve a mesma oportunidade que você teve seu pai não pode ficar
comigo, mas sua vó me deixou muito feliz quando me contou dos planos dela pra
você, não sou como você filha não pode ser aceita aqui como você é, faça o
melhor para-nos, pra sua família ok, é você sabe que nos te amamos muito.
-Sei, mas
achei que iria ficar irada por eu ser forçada a casar? Mas pelo jeito a senhora
já sabia, só eu que não.
-Filha você
esta linda, olhe pra você, eu não pode usar esse vestido, mas você [...] você
esta linda, ele ressalta os verdes dos seus olhos, a cor morena da sua pele, e
a cor negra dos seus cabelos ondulados, filha esta maravilhosa.
Então Maria
veio me chamar para descer que o meu futuro marido esta a minha espera, Maria
me olhava com inveja, e com admiração, sem modéstia o vestido estava realmente
lindo em mim, voltando ao meu noivo, eu me dirige ao pátio onde rolava a festa dotas
as minhas tias a minha volta então meu pai me pegou pela mão, e Ale me esperava
junto com o meu tio Ramon ele estava com um olha diferente, um olha terno e
seus olhos me ditavam profundamente, é meu pai fez o famoso discurso.
-Hoje minha
filha Esmeralda é meu sobrinho Alexandre estão aqui para anunciar o noivado à
família, aos amigos, é a vila Esperança que o clã e o sangue puro da família
ira se consolidar definitivamente nesta terra, então viva aos noivos!
Ale segurou
minha mão com um pouco de cautela, e creio com um pouco de medo, acho que medo
de ser rejeitado, mas segurei firme em sua mão olhei em seus olhos é sorri, meus
tios, é primos britavam “beija, beija, beija” eu olhei aquele olhar
esperançoso, é fiz o que vocês fariam nessa situação, eu o beijei é foi um
beijo que ate ele se surpreendeu, eu acho que comecei a gostar dessa ideia de
casamento, voltando a festa a horas foram passando, é a festa rolando meu
parentes estavam muito embriagados, eu
continuava junto com Ale é dançávamos quando um homem muito bonito, se
aproximou de nos é perguntou onde estava a senhora da casa –olá sou Vincent,
senhora Rosa? Esta é a casa dela não é?
-Olá sou
Alexandre Desculpe, mas ela morreu já faz uns cinco dias, ala faleceu dia 10 de
julho, é seu enterro dia 13, a cerimonia do testamento foi ontem, é hoje meu
noivado com Esmeralda neta dela, que ordenou que fosse hoje, no dia no
aniversario de casamento dela com o falecido marido.
-Bem que
achei estranha uma festa nessas circunstancias, eu sou um dos administradores
da vinícola é vim trazer o vinho dela favorito, é falar da reforma do lugar,
não sabia da morte dela por que estava no leste, em Ibiza visitando meus
parentes, sinto por sua perda, e parabéns pelo noivado, então será minha patroa
senhora Esmerada?
- Provavelmente
sim, eu viajo manhã mesmo para lá para ver a situação do terreno, olha eu tive
uma ideia, por que você não fica aqui é nos voltamos juntos pra lá, fique a
vontade aproveite a festa.
-Sim, claro
vou colocar o vinho na cozinha certo.
Ale me olhou com um olhar estranho novamente, mas era um
olhar de “você vai mesmo amanhã?” meu pai olhava muito para nos dois, é sorria
muito é dançava, ele me chamava pra dançar junto com as outras, mas não sei
muito bem dançar tango, ai guando começou a tocar flamenco dotas as mulheres se
juntaram é foi muito bom, não me lembro a ultima vez que dancei assim, então a
musica parou é Maria começou a cantar a ultima musica da noite, musica favorita
da nossa avó, uma musica linda que falava de partida, de força, de amor e
paixão, a historia de dois amantes, era a musica pra mim é Ale dançarmos juntos
como um casal, ele me tomou pelo braço, segurou em minha cintura, minha mão
involuntariamente se levou ou seu pescoço, e outra em seu ombro, meus olhos olhavam
fixamente em sua boca ao mesmo tempo em que ele olha para a minha, nossa
respiração ofegante e nossos corações batiam ao mesmo tempo, não sei se foi a
musica, as bebidas, ou o tempero quente da comida, mas eu olhava aquele corpo,
aqueles olhos, aquela boca é sentia meu sangue ferver em minhas veias, eu não
acreditava que estava desejando Alexandre Martin Gonzáles, eu nunca olhei pra
ele dessa forma antes, mas minha boca aguava pela boca e o corpo dele, a ultima
musica parou, ainda sim continuamos dançando e nos olhando, paramos e nos
beijamos.
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